quinta-feira, 19 de junho de 2014

HISTÓRIA ERÓTICA: PARTE 4



                   01/09
Querido amigo, 

Já faz quase um mês que faço sexo com o sr. dos vinhos. Gosto do sexo dele mais do que gosto de seus presentes. Quem derá a maioria dos homens tivessem o dom de fazer uma mulher ter orgasmos multiplos, ou ao menos fizessem com que as mulheres tivessem um orgasmo. Mas não posso reclamar, esse cavalheiro sabe exatamente o modo como me tocar e me tirar gemidos profundamente gostosos. Será que é permitido casar com a boca e o pênis de um ser humano? Porque se fosse possível, eu não me importaria de ser considerada uma mulher casada. 



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                                                                                                                      09/09              
Querido amigo,

Há alguns dias ando me sentindo confusa. O motivo desta confusão toda é que eu estou me sentindo atraída por outras mulheres. Tudo começou quando eu estava andando pela rua e uma mulher andava na minha frente com um bebê no colo. Ela estava com um vestidinho de tecido solto azul claro com flores e a brisa de final de tarde fazia seu vestido balançar e realçar sua bunda. Que bunda! Fiquei encarando-a por um longo tempo, concentrada na magnitude daquela mulher com uma cintura estupenda e um quadril largo e vasto.
Desde este acontecimento ando me perguntando se realmente eu iria gostar de transar com uma mulher.  Resolvi acabar com a dúvida, irei chupar e ser chupada por outra mulher. Encontro já marcado. Sou rápida, não sou? Convidei a minha vitima sexual para jantar aqui em casa e comprei uma camisola que irá enlouquecê-la. Talvez não de primeira, porque assim como eu, ela ainda é hetero. Estou um pouco sensibilizada com essa minha fantasia sexual e por isso achei que deveria chupar e ser chupada por alguém que ainda não tenha sido tocada por outra mulher. Pobre moça, não imagina que a janta será ela mesma. Deseje-me sorte querido!

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10/09
Querido amigo,

Passei o dia todo na casa do Sr. dos vinhos e acabei recebendo uma notícia que me assustou. Ele me convidou para morar em sua casa. Talvez você esteja pensado que eu havia aceitado, pois me tornaria enfim, a rainha dos vinhos. Mas no momento em que ele disse:
– Danielle, venha morar comigo.
Eu soltei um rápido e impensado:
– Não.
Eu não queria e não quero pertencer a alguém que ao menos sabe meu nome. Danielle? Eu por acaso tenho rosto de santa do pau oco? Recusei e não volto atrás na minha resposta.
Mas ele ficou um pouco confuso e diria que até triste, mas como o cavalheiro que sempre havia sido comigo, ele não falou mais nada, ficou em silêncio por alguns minutos e logo mudou de assunto me perguntando sobre a ansiedade que eu andava carregando desde o dia anterior.
Fui sincera. Falei-lhe sobre minha atração repentina por mulheres e sobre meu encontro na próxima noite. Esperei que as palavras de repreensão e calúnia saíssem de sua boca. Mas não saíram.
Ele ficou me encarando com um olhar gentil e meigo por alguns segundos, depois seu olhar profundo foi se transformando em olhos de águia, com sua presa a vista. Sorrio com o canto da boca e disse:
– Eu gostaria de saber como foi sua noite com ela e se ainda irá querer transar com um homem depois disto.
Tornei a olhar para ele com a mesma malícia nos olhos e então nos beijamos. Tiramos a roupa. Transamos em seu escritório pela primeira vez e depois fui embora. Porque eu sou livre, vou e volto quando quero.


CONTINUA...

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