quarta-feira, 18 de junho de 2014

HISTÓRIA ERÓTICA: PARTE 3




                                                                                                         16/08
Meu fiel amigo...

Nunca me senti como uma ladie como me sinto nos últimos dias. O sexo da minha vida atual me agrada cada vez mais. Ganhei brincos de rubi, bebo dos melhores vinhos quase todos os dias e para me prender mais a ele, fui presenteada com os lingeries mais lindos da cidade!
Talvez ele esteja se apaixonando. Não o culpo, se eu estivesse no lugar dele, me mimaria mais, faria de mim a sua rainha dos vinhos.

E falando em vinhos...  Mergulhamos em vinho na noite passada! Algumas garrafas de tinto seco na banheira e eis o efeito de sexo e álcool que havia lhe comentado. Todo ser humano que tem paixão por estas duas maravilhas, deveria fazer sexo em banho de vinho!



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                                                                                                   28/08
Querido amigo,

Você deve estar com dúvidas em relação aos modo como chamo meus amantes e tentarei explicar para que não fique confuso para você. Aliás, quero que meu querido amigo me entenda completamente.
A questão é que eu nunca digo meu nome a nenhum deles. Não digo a eles e nem direi a você. Simplesmente porque não gosto do meu nome. Não combino com ele e ele não se encaixa em quem eu sou.
Para ser profundamente sincera, sou apenas casca do que sou. Sou um labirinto ainda indecifrável. Não sei quem sou e por isso me chamo de vazio, de nada, de ôca.
Enquanto os homens com que eu faço sexo me chamam de todos os tipos de nome, achando terem acertado de primeira, continuo com um sorriso misterioso estampado, encenando o papel que recebo.
Chamam-me Gabriella, porque as vezes uso um perfume com aroma de canela. As vezes sou chamada valentina e de fato não sei porquê. Mas posso dizer que sou a mulher mais valente da cidade, não me prendo aos rótulos machistas e transo com quem bem entendo. 
A vida é muito curta para casar e transar com o mesmo homem o resto da vida.
Mas o que de fato eu quero lhe dizer homem de papel, é que eu passo horas imaginando qual nome se encaixaria na minha personalidade e imagino-me sendo chamada por tal nome. O nome que considero mais adequado, é Prazeres. Não ficaria nem um pouco triste de passear pela rua e ouvir um vizinho gritar de longe
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– Bom dia Prazeres! 


CONTINUA...

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