A caneta corre o papel,
espalhando tinta,
parecendo mel.
A escrita revela,
enquanto queima o pavio
desta vela,
que escrevo tudo,
tudo aquilo que meu inconsciente
grita.
Letras se unem,
como crianças de mãos dadas,
todas sincronizadas.
Rebelando-se,
o papel sem vida,
colore sua imensidão
trazendo consigo palavras,
obtendo sua certidão.
As palavras são sensatas,
muitas vezes engraçadas.
Não é palhaço de um circo
de pulgas qualquer,
mas um mágico que quer
trazer ao mundo a fantasia
que o homem projeta
em uma mulher.
Saboreio palavras,
mastigo inspiração,
deliciando me
com a imaginação,
faço de um livro
minha principal refeição.
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